Em recente matéria publicada no Pleno.News, tomamos conhecimento do comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores do governo Lula (PT) a respeito do ataque massivo realizado pelo Irã contra Israel. Surpreendentemente, a declaração evitou condenar o regime iraniano pela ofensiva e apenas apelou a todas as partes envolvidas para que exercessem a máxima contenção. Esta comunicação também carece de qualquer expressão de apoio aos israelitas, o que é bastante diferente das posições assumidas por outros países ocidentais.
A Preocupante Posição do Governo Brasileiro
O governo brasileiro expressou sua grande preocupação com os relatos de envio de drones e mísseis pelo Irã contra Israel. Isto colocou países vizinhos como a Jordânia e a Síria em alerta máximo. O governo tem alertado sobre o potencial destrutivo do conflito em curso na Faixa de Gaza, destacando o risco da sua escalada para outras regiões como a Cisjordânia, o Líbano, a Síria, o Iémen e agora o Irão.
O Itamaraty orienta os cidadãos brasileiros a evitarem viagens não essenciais à região, principalmente a Israel, Palestina, Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Irã. Também insta aqueles que já estão nesses países a seguir as orientações fornecidas pelas embaixadas brasileiras em seus sites oficiais e plataformas de mídia social.
A relação diplomática entre Brasil e Israel
A posição assumida pelo Brasil contrasta fortemente com a forte condenação expressa por outras nações ocidentais, como França, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, às ações do Irã. Isto reflecte a actual relação diplomática entre o Brasil e Israel, que se deteriorou desde que o Presidente Lula comparou a resposta de Israel aos ataques do Hamas ao massacre de judeus pelos nazis.
Após os comentários de Lula, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, convocou o embaixador brasileiro, Frederico Meyer, para uma reprimenda no Memorial do Holocausto Yad Vashem. Além disso, o governo israelense declarou Lula persona non grata após o incidente.
É evidente que a posição do Brasil sobre este assunto é desconcertante, considerando o consenso internacional sobre a condenação das ações do Irã. A decisão do governo brasileiro de evitar criticar o Irã em sua nota levanta questões sobre suas prioridades diplomáticas e sua posição em questões de segurança global.
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