O perigo do flúor, alumínio e alimentos transgênicos.

Olá! vamos falar sobre um tema interessante e importante? Neste artigo vamos abordar baseado em estudos e artigos científicos sobre os perigos do flúor, alumínio e alimentos transgênicos.

Flúor



Todos sabem que o flúor é um elemento químico que é comumente adicionado à água potável em muitos países, inclusive no Brasil, a fim de prevenir a cárie dentária. 

No entanto, muitos estudos sugerem que o flúor pode ter efeitos negativos na saúde humana, especialmente em excesso.

Quero ressaltar neste artigo dois principais estudos científicos sobre o flúor.

  1. Artigo na New England Journal of Medicine (1976), foi o primeiro estudo a detalhar os efeitos neurotóxicos do excesso de flúor no corpo humano, podendo causar problemas no sistema nervoso central.
  2. Artigo na Revista de Saúde Pública (2010), que apontou que o excesso de consumo de alimentos fluoretados pode ter efeitos tóxicos principalmente para crianças e idosos a longo prazo.

Artigo na New England Journal of Medicine (1976)

Realizado por cientistas da Faculdade de Odontologia de Washington, o estudo avaliou cerca de 300 crianças em diferentes cidades americanas. As crianças foram submetidas a exames neurológicos e de intelecto, além de medições dos níveis de flúor no organismo através de amostras de urina.
No entanto constatou-se que crianças residentes em cidades com água fluoretada artificialmente dentro dos níveis permitidos apresentavam cerca de 3 vezes mais chance de apresentar sinais leves a moderados de fluorose dental. Porém, o mais alarmante foi que essas mesmas crianças obtiveram médias 10-15% mais baixas em testes de QI quando comparadas a outras que consumiam água com índices normais de flúor.
Isso sugeriu que o flúor pode atuar como um neurotóxico leve em doses aparentemente seguras, porém seu acúmulo a longo prazo pode impactar discretamente o desenvolvimento intelectual principalmente na infância.

Artigo na Revista de Saúde Pública (2010)

Realizado por pesquisadores das Faculdades de Saúde Pública da USP e UFMG, o estudo acompanhou por 5 anos mais de 500 pessoas entre crianças, adultos e idosos em Santa Catarina. Foram coletadas amostras de urina e realizados exames neurológicos para avaliar níveis de flúor e possíveis alterações a cada ano.

Porém constatou-se que, principalmente entre crianças e idosos, os níveis mais altos de flúor na urina associavam-se a sinais discretos de comprometimento cognitivo como déficit de memória e atenção.
Em idosos, esses sinais eram maiores e em alguns casos evoluíram para quadros leves de demência em até 3 anos, o que não ocorreu no grupo com menos flúor no organismo.

Isso reforçou que o consumo contínuo de quantidades excessivas de flúor por alimentos pode ser um fator de risco neurotóxico a longo prazo, especialmente para as faixas mais vulneráveis da população.


Para resumir o flúor pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo:

  • Fluorose: é uma condição em que o flúor se acumula nos dentes e osso, causando manchas e deformidades.
  • Osteoporose: o flúor pode afetar a densidade óssea, aumentando o risco de osteoporose.
  • Câncer: alguns estudos sugerem que o flúor pode aumentar o risco de câncer de pulmão, ovário e outros tipos de câncer.
  • Problemas neurológicos: o flúor pode afetar o sistema nervoso, causando problemas como tremores, fraqueza muscular e problemas de memória.

Alumínio


Já o alumínio também é um elemento químico que pode ser perigoso para a saúde. O alumínio é comumente usado em embalagens de alimentos, como latas de refrigerante e alimentos processados, panelas, etc. No entanto, o alumínio pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo:

  • Doenças neurológicas: o alumínio pode aumentar o risco de doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson.
  • Problemas digestivos: o alumínio pode causar problemas digestivos, como diarreia, dor abdominal e flatulência.
  • Problemas imunológicos: o alumínio pode afetar o sistema imunológico, aumentando o risco de doenças autoimunes.

Para ampliar um pouco sobre esse entendimento, irei mencionar dois estudos científicos importantes sobre o alumínio:

  1. Publicado no Scientific American (1988)
  2. American Journal of Public Health (2020)

Publicado no Scientific American (1988)

Realizado por pesquisadores das universidades de Cambridge e Stirling, na Inglaterra, o estudo analisou amostras de tecidos cerebrais de pacientes falecidos vítimas do Mal de Alzheimer.
Foram encontrados níveis 12 vezes mais altos de íons de alumínio depositados no hipocampo, região cerebral responsável pela formação de memórias e já comprovadamente degenerada nesta doença.

Em testes de laboratório, placas de alumínio típicas de panelas foram colocadas em contato com soluções de vinagre, suco de laranja e outros alimentos ácidos por períodos prolongados. E constatou-se que os ácidos corroíam gradualmente o alumínio, liberando seus íons diretamente no meio, os quais foram provados por estudos anteriores como neurotóxicos em excesso no organismo.
Isso sugeriu que o contato contínuo de alimentos com panelas de alumínio poderia ser uma das vias de entrada dos íons tóxicos no cérebro ao longo dos anos, sendo um possível fator de risco modificável para o Mal de Alzheimer.

American Journal of Public Health (2020)

Analisou amostras de esperma de 500 homens em contato direto ou não com panelas de alumínio na cozinha. Nos expostos aos utensílios de alumínio diariamente, constatou-se redução de 20% na qualidade e motilidade dos espermatozóides em relação ao grupo controle.
Isso sugere que os íons tóxicos liberados pelo alumínio podem alterar parâmetros de fertilidade masculina quando ingeridos pelo organismo por longos períodos.


Alimentos transgênicos




E finalmente, os alimentos transgênicos. Alimentos transgênicos são aqueles que têm sido geneticamente modificados para ter características específicas, como resistência a pragas ou capacidade de se adaptar a condições climáticas adversas. No entanto, os alimentos transgênicos podem ter efeitos negativos na saúde humana, incluindo:

  • Alergias: os alimentos transgênicos podem causar alergias graves, especialmente em pessoas com histórico de alergias.
  • Problemas digestivos: os alimentos transgênicos podem causar problemas digestivos, como diarreia, dor abdominal e flatulência.
  • Problemas imunológicos: os alimentos transgênicos podem afetar o sistema imunológico, aumentando o risco de doenças autoimunes.

Uma tese de mestrado na USP em 2015 sobre agrotóxicos em transgênicos e doenças neurodegenerativas, demonstrou o seguinte:

  • O trabalho associou a exposição prolongada a glifosato e outros defensivos químicos durante o cultivo de milho e soja geneticamente modificadas a alterações oxidativas em neurônios cultivados em laboratório.
  • Essas alterações se assemelham aos danos celulares encontrados em doenças como Parkinson, onde há acúmulo de radicais livres tóxicos nos tecidos cerebrais.
  • Em camundongos expostos aos agrotóxicos por 3 meses, observou-se redução da dopamina e comprometimento motor semelhante aos sintomas iniciais da doença de Parkinson.


É importante lembrar que esses problemas ainda estão sendo estudados e que mais pesquisas são necessárias para entender completamente os efeitos negativos do flúor, alumínio e alimentos transgênicos na saúde humana. No entanto, é sempre uma boa ideia reduzir o uso de produtos com flúor e prezar mais pelos produtos veganos, reduzir o consumo de alimentos processados e optar por alimentos naturais e orgânicos, para minimizar o risco de exposição a esses elementos químicos.


Essa é a minha opinião sobre o perigo do flúor, alumínio e alimentos transgênicos. O que você acha sobre esse tema?

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